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Minha Casa Minha Vida: quem pode participar e o passo a passo

O financiamento através do “Minha Casa Minha Vida” voltou a funcionar oficialmente no Brasil em março deste ano, depois de uma regulamentação por Medida Provisória, que reestrutura o programa. A MP também aumentou o limite da primeira faixa de renda familiar bruta, que passou de R$ 1.800 para R$ 2.640. A projeção é de que até 2026 sejam financiados 2 milhões de imóveis usando esses recursos.

Você sabe quem tem direito de participar do programa? Confira a seguir.

Famílias das áreas urbanas:

Faixa Urbano 1: renda bruta familiar mensal até R$ 2.640;

Faixa Urbano 2: renda bruta familiar mensal de R$ 2.640,01 a R$ 4,4 mil;

Faixa Urbano 3: renda bruta familiar mensal de R$ 4.400,01 a R$ 8 mil.

Famílias das áreas rurais:

Faixa Rural 1: renda bruta familiar anual até R$ 31.680;

Faixa Rural 2: renda bruta familiar anual de R$ 31.680,01 até R$ 52,8 mil;

Faixa Rural 3: renda bruta familiar anual de R$ 52.800,01 até R$ 96 mil.

A Medida Provisória estabeleceu novas regras para o programa Minha Casa, Minha Vida, onde o valor das faixas de renda não considera os benefícios temporários, assistenciais ou previdenciários, como o auxílio-doença, seguro-desemprego, Benefício de Prestação Continuada (BPC) e o Bolsa Família. 

O governo reservou 50% das unidades habitacionais para famílias da Faixa 1 e agora incluiu pessoas em situação de rua como possíveis beneficiárias. Ademais, os contratos e registros das moradias serão preferencialmente em nome da mulher e não exigirão a autorização do marido. Leia mais ao final da reportagem.

O processo de inscrição para concorrer a um imóvel pelo programa Minha Casa, Minha Vida varia conforme a faixa de renda em que a família se enquadra.

Passo a passo para famílias da Faixa 1:

As famílias devem se inscrever no plano de moradias do governo, podendo ser feito na prefeitura da cidade em que residem;

Após a inscrição feita na prefeitura, os dados das famílias são validados pela Caixa e, aquelas que forem aprovadas, são comunicadas sobre a data do sorteio das moradias;

Os sorteios só ocorrem quando a cidade não possui um número de unidades habitacionais suficiente para atender a todas as famílias cadastradas;

Ao ser contemplada com uma unidade habitacional, a família será informada sobre a data e os detalhes necessários para a assinatura do contrato de compra e venda do imóvel;

Após a aprovação e validação do cadastro, a família assina o contrato de financiamento.

A validação dos dados das famílias da Faixa 1 na Caixa Econômica Federal passa por alguns critérios:

A família precisa ter renda mensal bruta de até R$ 2.640;

Nenhum integrante pode ser proprietário, cessionário ou promitente comprador de imóvel residencial;

A família não pode ter recebido nenhum benefício de natureza habitacional do governo municipal, estadual ou federal;

A família não pode ter recebido descontos habitacionais concedidos com recursos do FGTS;

A família não pode ter recebido descontos destinados à aquisição de material de construção para fins de conclusão, ampliação, reforma ou melhoria de um imóvel;

Para a inscrição da família no plano de moradias do governo na prefeitura, é necessário apresentar um documento oficial de identificação, mas outros documentos podem ser exigidos, como comprovantes de renda, por exemplo.

O passo a passo para famílias da Faixa 2 e 3 é outro, confira:

A família deve ter renda bruta mensal de até R$ 8 mil;

A contratação pode ser feita por meio de uma entidade organizadora participante do programa Minha Casa, Minha Vida ou individualmente e direto com a Caixa;

A família precisa já ter um imóvel escolhido para, então, fazer uma simulação de financiamento habitacional por meio do site da Caixa – assim vai saber detalhes sobre prazos e condições e entender qual proposta se encaixa no orçamento familiar;

Na simulação, é necessário informar o tipo de financiamento desejado, o valor aproximado do imóvel, a localização do imóvel, dados pessoais (como documento de identidade e telefone) e a renda bruta familiar mensal;

Após o fornecimento desses dados, o site apresenta as opções de financiamento;

Escolhida a opção, o simulador apresenta o resultado, com prazos, cota máxima do financiamento de entrada e valor do financiamento, além de oferecer uma ferramenta para a comparação de cenários de juros;

Se a família aprovar o resultado apresentado na simulação, um representante deve ir até uma agência Caixa ou no correspondente Caixa Aqui, para entregar ao banco a documentação (leia mais abaixo);

A Caixa analisa a documentação pessoal e do imóvel;

Após a aprovação e validação, a família assina o contrato de financiamento.

A Caixa apenas valida os dados das famílias da Faixa 2 e 3, se o beneficiário apresentar:

Documentos pessoais: documento de identidade, CPF, comprovantes de residência, renda e estado civil, declaração de imposto de renda (ou de isenção);

Documentos do imóvel (nos casos de imóveis já construídos): contrato de compra e venda, certidão de logradouro e matrícula do imóvel atualizada;

Documentos do imóvel (nos casos de imóveis na planta): projeto da construção aprovado, alvará de construção, matrícula da obra no INSS, memorial descritivo da construção, anotação de responsabilidade técnica (ART), orçamento, declaração de esgoto e elétrica e dados do responsável técnico pela construção.

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